terça-feira, 31 de julho de 2012

DEPRESSÃO: hoje em dia vez ou outra ouvimos esta palavra, mas vc sabe do que se trata?


Transtornos relacionados por semelhança ou classificação - Generalidades:


Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste.


Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.


Como é?
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:


    Perda de energia ou interesse
    Humor deprimido
    Dificuldade de concentração
    Alterações do apetite e do sono
    Lentificação das atividades físicas e mentais
    Sentimento de pesar ou fracasso


Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.


Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:


    Pessimismo
    Dificuldade de tomar decisões
    Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
    Irritabilidade ou impaciência
    Inquietação
    Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
    Chorar à-toa
    Dificuldade para chorar
    Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
    Dificuldade de terminar as coisas que começou
    Sentimento de pena de si mesmo
    Persistência de pensamentos negativos
    Queixas freqüentes
    Sentimentos de culpa injustificáveis
    Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual


Diferentes tipo de depressão
Basicamente existem as depressões monopolares (este não é um termo usado oficialmente) e a depressão bipolar (este termo é oficial). O transtorno afetivo bipolar se caracteriza pela alternância de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor. A depressão monopolar só tem fases depressivas.


Depressão e doenças cardíacas
Os sintomas depressivos apesar de muito comuns são pouco detectados nos pacientes de atendimento em outras especialidades, o que permite o desenvolvimento e prolongamento desse problema comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e sua recuperação. Anteriormente estudos associaram o fumo, a vida sedentária, obesidade, ao maior risco de doença cardíaca. Agora, pelas mesmas técnicas, associa-se sintoma depressivo com maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A doença cardíaca mais envolvida com os sintomas depressivos é o infarto do miocárdio. Também não se pode concluir apressadamente que depressão provoca infarto, não é assim. Nem todo obeso, fumante ou sedentário enfarta. Essas pessoas enfartam mais que as pessoas fora desse grupo, mas a incidência não é de 100%. Da mesma forma, a depressão aumenta o risco de infarto, mas numa parte dos pacientes. Está sendo investigado.


Depressão no paciente com câncer
A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimentos. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza. O limite a partir de qual se deve usar antidepressivos não é claro, dependerá da experiência de cada psiquiatra. A princípio sempre que o paciente apresente um conjunto de sintomas depressivos semelhante ao conjunto de sintomas que os pacientes deprimidos sem câncer apresentam, deverá ser o ponto a partir do qual se deve entrar com medicações.
Existem alguns mitos sobre o câncer e as pessoas que padecem dele, tais como"os portadores de câncer são deprimidos". A depressão em quem tem câncer é normal, o tratamento da depressão no paciente com câncer é ineficaz. A tristeza e o pesar são sentimentos normais para uma pessoa que teve conhecimento da doença. Questões como a resposta ao tratamento, o tempo de sobrevida e o índice de cura entre pacientes com câncer com ou sem depressão estão sendo mais enfocadas do que a investigação das melhores técnicas para tratamento da depressão.
Normalmente a pessoa que fica sabendo que está com câncer torna-se durante um curto espaço de tempo descrente, desesperada ou nega a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis. No decorrer do tempo o humor depressivo toma o lugar das emoções iniciais. Agora o paciente pode ter dificuldade para dormir e perda de apetite. Nessa fase o paciente fica ansioso, não consegue parar de pensar no seu novo problema e teme pelo futuro. As estatísticas mostram que aproximadamente metade das pessoas conseguirá se adaptar a essa situação tão adversa. Com isso estas pessoas aceitam o tratamento e o novo estilo de vida imposto não fica tão pesado.


A identificação da depressão:
Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.


Causa da Depressão:
A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi.


Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa. Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. O que torna as pessoas vulneráveis ainda é objeto de estudos. A influência genética como em toda medicina é muito estudada. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas. O fator genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do que os gêmeos não idênticos.


Última Atualização: 8-10-2004
Ref. Bibliograf: Liv 01 Liv 19 Liv 03 Liv 17 Liv 13 Eur. Psychiatry 2001; 16: 327-335
Relapse and Recurrence Prevention in Major Depression
JG storesum
J Psychiatry Res. 2000; 48: 493-500
Severe Depression is Associated with Markedly Reduced Heart Rate?
Phillis K Stein Psychiatry Research 2001; 104: 175-181
Symptoms of Atypical Depression
Michael Posternak


FONTE: http://www.psicosite.com.br/tra/hum/depressao.htm

ESTRESSE NO TRABALHO X DEPRESSÃO.

por Margarita Baxauli Moscardo

Estresse no trabalho  que causa depressão

A Organização Mundial da Saúde prevê que,  em breve, a depressão alcançará o segundo lugar no ranking DALYs (Disability Adjusted Life Years), que menciona as doenças que causam maior possibilidade de perda da vida. Provavelmente, porque a depressão atinge cerca de 121 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo causa comum dos 850 mil suicídios contabilizados anualmente. Além disso, o problema já é o número um em outro ranking da OMS, o YLDs (Years lived with disability), ou "anos vividos diante de uma incapacidade". O número de pessoas com depressão aumenta a cada dia e suspeita-se que um dos motivos seja a pressão cada vez maior que as pessoas suportam no trabalho.

Investigação

Um estudo de pesquisadores do King´s College London, no Reino Unido, revelou que o estresse no trabalho causa depressão até mesmo àqueles que não têm nenhum histórico de desordem psiquiátrica. Além disso, constatou-se que a depressão pode ocorrer independentemente da personalidade do indivíduo, ou de sua posição socioeconômica. A pesquisa, divulgada em agosto do ano passado, foi realizada junto a mil homens e mulheres. Ela mostrou que em 45% dos novos casos de depressão e ansiedade entre os profissionais mais jovens a causa era o estresse. Os resultados revelaram ainda que 14% das mulheres e 10% dos homens registraram o primeiro episódio de depressão ou ansiedade aos 32 anos.

Depressão - causas e conseqüências

"A depressão é hoje considerada uma doença. Ela se instala de forma lenta, em gotas, de maneira que as pessoas não se dão conta do problema. Algumas já têm uma predisposição genética, isto é, se alguém da família já sofreu de depressão, existe a possibilidade de elas sofrerem também", explica a psicoterapeuta Clarice Barbosa.
Ainda existe a depressão reativa, causada por situações difíceis que enfrentamos, como a morte de um ente querido ou o fim de um relacionamento, por exemplo. Porém, é muito comum a depressão causada pelo estresse crônico, principalmente por conta do trabalho. "No trabalho, é onde mais precisamos trabalhar nossa auto-imagem", defende a especialista.

"Engolir sapos, não reagir a eventuais abusos, não conseguir impor seu ponto de vista, não estabelecer limites (enquanto a chefia aumenta demais a carga de trabalho), não falar o que sente, alta expectativa que nunca é atendida, falta de reconhecimento, frustrações constantes. São situações insuportaveis que agravam, aos poucos, o mundo emocional da pessoa. O excesso de trabalho, por exemplo, causa sensação de fracasso. Contornar a depressão irá depender de como a pessoa identifica o problema e busca uma solução", alerta.

A questão principal que devemos relatar aqui é que o depressivo não enxerga soluções no dia-a-dia, mesmo as mais simples, o que ocasiona a queda na produtividade e da criatividade.

Para piorar, muitas vezes, ele não percebe, ou não admite, que está sofrendo da doença. "Aparentemente, a pessoa está bem, feliz. Nunca imaginamos que aquele profissional tão bem-sucedido sofre de depressão, pois ele não conta seus problemas a ninguém. Parece vergonhoso sofrer de depressão", relata Clarice.

Você tem tendência a ter depressão?

É possível prevenir-se prestando atenção ao nosso mundo emocional. As pessoas com tendência à depressão apresentam as seguintes características:

• Imagem negativa de si mesma;
• Atitude derrotista. "A pessoa pensa que com ela nada dá certo"
• Perspectiva negativa quanto ao futuro;
• Padrão de pensamento negativo, pessimismo.

Depressão mascarada

Muitas pessoas não notam que estão passando por um processo depressivo por conta de sintomas que "mascaram" a depressão. "As doenças psicossomáticas mascaram a depressão. Tudo aquilo com o que o profissional não consegue lidar, emocionalmente, o corpo acaba sentindo".

De repente, o profissional começa a apresentar problemas gástricos, ou dor de cabeça, insônia ou crises de alergia. Médicos dizem que até mesmo o câncer está ligado a problemas emocionais. "A depressão diminui a imunidade do profissional".

Podemos ainda citar outros sintomas da depressão, como falta ou excesso de apetite (comer muito doce é um sinal de alerta), irritabilidade e excesso de sono. "Alguém que dorme demais nos finais de semana, no lugar de passear e ficar com a família, pode estar fugindo da realidade".

Proposta sugerida.

O mais indicado, em um processo depressivo, é reconhecer o problema e procurar ajuda médica. É provável que seja necessário tomar remédio e tirar algumas semanas de licença do trabalho. As pessooas, sozinhas, e com depressão têm dificuldade de lidar com seus conflitos internos, pois já perderam o referencial.

Como muitas vezes a depressão tem origem no trabalho, procure melhorar suas expectativas com relação ao emprego, sendo realista. "É importante saber o que a empresa espera de você, bem como aonde você pode chegar. Ter um grau de expectativa muito alto pode ser perigoso. Ficar esperando uma promoção, batalhando, desta maneira, muito por ela, pode ocasionar uma frustração".

A mensagem, então, é não exagerar na dose na dedicação ao trabalho. Não viver somente neste "mundinho". Outra dica  é se conhecer, identificando suas expectativas, e ter metas e sonhos. "Busque alternativas para viver um vida mais leve e não ficar focado no trabalho" somente.

Busque ajuda para evitar problemas maiores mais adiante

FONTE: http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=19117
 

Entenda a diferença entre depressão e tristeza:

Os sintomas da doença podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível.

A doença do século, muitos vezes é confundida com um sentimento de tristeza, e entender as diferenças é fundamental para o diagnóstico precoce.

É só tristeza?

A tristeza é um sentimento momentâneo, considerado saudável e até importante pelos médicos. Ajuda na elaboração das perdas, ou sofrimentos ocasionais. As pessoas atingidas pela ocorrência de perdas, do emprego ou de entes queridos, atravessam uma fase de sofrimento e angústia, que pode se prolongar por um determinado período de tempo (cerca de 2 meses), mas esse quadro vai se atenuando e paulatinamente a vida vai retomando o ritmo normal.

Agora, se a tristeza não passa, e começam a surgir sentimentos de apatia, indiferença, desesperança, falta de perspectivas ou prazer pela vida, saiba que esse é um sintoma claro de depressão. Os sintomas podem aparecer ou desaparecer de maneira sutil e quase imperceptível, mas é importante saber que eles podem voltar. A depressão é doença séria e assim deve ser tratada.

Os riscos da depressão:

Em primeiro lugar, depressão não é um estado de tristeza profunda nem desânimo, preguiça, estresse ou mau humor. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Mesmo assim, podemos considerar a depressão como natural período de transição. São tempos de mudanças e crescimento, épocas que antecedem novos horizontes de amadurecimento do ser em constante processo de evolução.

Para entendermos melhor essa diversidade de sintomas depressivos, vamos considerar que, entre as pessoas, a depressão seria como uma bebedeira geral, onde cada pessoa alcoolizada ficasse de um jeito: uns alegres, outros tristes, irritados, engraçados, dorminhocos, libertinos… A única coisa que todos teriam em comum é o fato de estarem sob efeito do álcool, todos estariam tontos, com os reflexos diminuídos, etc. Na depressão também. Cada personalidade se manifestará de uma maneira.

Na verdade, ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Pode ser leve, moderada ou grave:

A depressão encontra-se classificada no Grupo das Doenças Afetivas, ou seja, aquelas que tem uma evolução cíclica, em que se alternam períodos depressivos com fases de absoluta sanidade. Ao contrário do que se possa pensar, essa não é uma doença moderna. Hipócrates, considerado o pai da Medicina, descreveu seis doenças mentais, dentre elas a depressão, há aproximadamente 400 AC.

Os sintomas podem se manifestar de uma forma branda, e é comum o paciente procurar um clínico-geral, acreditando estar com falta de vitaminas ou alguma doença mais grave. Outros, simplesmente acreditam ser apenas mais uma “fase ruim” e não procuram ajuda, agravando ainda mais o problema. Indivíduos apresentando quadros leves, raramente procuram  tratamento.

O que é depressão?

Ao falarmos sobre a tristeza, precisamos definir os tópicos que distinguem este sentimento da depressão.

- A tristeza é um sentimento intrínseco ao ser humano. Todas as pessoas estão sujeitas a tristeza. É a ausência de satisfação pessoal quando o indivíduo se depara com sua fragilidade.

- A depressão é a raiva e a vingança digerida na pessoa. Na prática, é uma tentativa de devolver para os outros, o que existe de pior em si.

- A tristeza não chega aos limites citados na situação depressiva. Pelo contrário, é uma ferramenta valiosa para avaliação das metas de vida. Na infância, o modo de encarar a tristeza será definitivo para estabelecer a personalidade adulta.

- A tristeza é a recusa. A dificuldade em aceitar o “não” torna-se desmotivante e abala a auto-estima. Por outro lado, a rejeição e a incapacidade frente a alguns obstáculos leva a quadros mais sérios e profundos da tristeza.

Agora que já sabe sobre a diferença da tristeza e depressão, evite rotular ou mesmo se auto-depreciar com pequenos problemas do cotidiano.

Escrito por: Juliano Figueiredo  (Massoterapeuta bioenergético)
 
FONTE: http://www.jornalexpresso.com.br/entenda-a-diferenca-entre-depressao-e-tristeza/

segunda-feira, 30 de julho de 2012

I Workshop de Contabilidade, Segurança e Medicina do Trabalho - Para Parceiros:


Que é Segurança do Trabalho?

Segurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas que são adotadas visando minimizar os acidentes de trabalho, doenças ocupacionais, bem como proteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

A Segurança do Trabalho estuda diversas disciplinas como Introdução à Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações, Psicologia na Engenharia de Segurança, Comunicação e Treinamento, Administração aplicada à Engenharia de Segurança, O Ambiente e as Doenças do Trabalho, Higiene do Trabalho, Metodologia de Pesquisa, Legislação, Normas Técnicas, Responsabilidade Civil e Criminal, Perícias, Proteção do Meio Ambiente, Ergonomia e Iluminação, Proteção contra Incêndios e Explosões e Gerência de Riscos.

O quadro de Segurança do Trabalho de uma empresa compõe-se de uma equipe multidisciplinar composta por Técnico de Segurança do Trabalho, Engenheiro de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho e Enfermeiro do Trabalho. Estes profissionais formam o que chamamos de SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho. Também os empregados da empresa constituem a CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, que tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.

A Segurança do Trabalho é definida por normas e leis. No Brasil, a Legislação de Segurança do Trabalho compõe-se de Normas Regulamentadoras, leis complementares, como portarias e decretos e também as convenções Internacionais da Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Brasil.

2. Porque minha empresa precisa contituir equipe de Segurança do Trabalho?

Porque é exigido por lei. Por outro lado, a Segurança do Trabalho faz com que a empresa se organize, aumentando a produtividade e a qualidade dos produtos, melhorando as relações humanas no trabalho.

3. Que é acidente de trabalho?

Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Equiparam-se aos acidentes de trabalho:
o acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa
fora do local de trabalho
o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa
o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa.
doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho.
doença do trabalho (as doenças causadas pelas condiçoes do trabalho.

O acidente de trabalho deve-se principalmente a duas causas:

I. ato inseguro

é o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos molhadas e dirigir a altas velocidades.

II. Condição Insegura


é a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com materiais inadequados.


Eliminando-se as condições inseguras e os atos inseguros é possível reduzir os acidentes e as doenças ocupacionais. Esse é o papel da Segurança do Trabalho. 4. Onde atua o profissional de Segurança do Trabalho?

O profissional de Segurança do Trabalho tem uma área de atuação bastante ampla. Ele atua em todas as esferas da sociedade onde houver trabalhadores. Em geral ele atua em fábricas de alimentos, construção civil, hospitais, empresas comerciais e industriais, grandes empresas estatais, mineradoras e de extração. Também pode atuar na área rural em empresas agro-industriais.

5. O que faz o profissional de Segurança do Trabalho?

O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele médico, técnico, enfermeiro ou engenheiro.O campo de atuação é muito vasto. Em geral o engenheiro e o técnico de segurança atuam em empresas organizando programas de prevenção de acidentes, orientando a CIPA, os trabalhadores quanto ao uso de equipamentos de proteção individual, elaborando planos de prevenção de riscos ambientais, fazendo inspeção de segurança, laudos técnicos e ainda organizando e dando palestras e treinamento. Muitas vezes esse profissional também é responsável pela implementação de programas de meio ambiente e ecologia na empresa.

O médico e o enfermeiro do trabalho dedicam-se a parte de saúde ocupacional, prevenindo doenças, fazendo consultas, tratando ferimentos, ministrando vacinas, fazendo exames de admissão e periódicos nos empregados.


6. O que exatamente faz cada um dos profissionais de Segurança do Trabalho?

A seguir a descrição das atividades dos profissinais de Saúde e Segurança do Trabalho, de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações - CBO.


Engenheiro de Segurança do Trabalho - CBO 0-28.40

  • assessora empresas industriais e de outro gênero em assuntos relativos à segurança e higiene do trabalho, examinando locais e condições de trabalho, instalações em geral e material, métodos e processos de fabricação adotados pelo trabalhador, para determinar as necessidades dessas empresas no campo da prevenção de acidentes;
  • inspeciona estabelecimentos fabris, comerciais e de outro gênero, verificando se existem riscos de incêndios, desmoronamentos ou outros perigos, para fornecer indicações quanto às precauções a serem tomadas;
  • promove a aplicação de dispositivos especiais de segurança, como óculos de proteção, cintos de segurança, vestuário especial, máscara e outros, determinando aspectos técnicos funcionais e demais características, para prevenir ou diminuir a possibilidade de acidentes;
  • adapta os recursos técnicos e humanos, estudando a adequação da máquina ao homem e do homem à máquina, para proporcionar maior segurança ao trabalhador;
  • executa campanhas educativas sobre prevenção de acidentes, organizando palestras e divulgações nos meios de comunicação, distribuindo publicações e outro material informativo, para conscientizar os trabalhadores e o público, em geral;
  • estuda as ocupações encontradas num estabelecimento fabril, comercial ou de outro gênero, analisando suas características, para avaliar a insalubridade ou periculosidade de tarefas ou operações ligadas à execução do trabalho;
  • realiza estudos sobre acidentes de trabalho e doenças profissionais, consultando técnicos de diversos campos, bibliografia especializada, visitando fábricas e outros estabelecimentos, para determinar as causas desses acidentes e elaborar recomendações de segurança.


Técnico de Segurança do Trabalho - CBO 0-39.45

  • inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes;
  • inspeciona os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e equipamentos de proteção contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento;
  • comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a reparação ou renovação do equipamento de extinção de incêndios e outras medidas de segurança;
  • investiga acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e propor as providências cabíveis;
  • mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de outra instituição, utilizando os meios de comunicação oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos acidentados;
  • registra irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e elaborando estatísticas de acidentes, para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança;
  • instrui os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a incêndios e demais medidas de prevenção de acidentes, ministrando palestras e treinamento, para que possam agir acertadamente em casos de emergência;
  • coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando instruções e orientando a confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver hábitos de prevenção de acidentes;
  • participa de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, apresentando sugestões e analisando a viabilidade de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o sistema existente.


Médico do Trabalho - CBO - 0-61.22

  • executa exames periódicos de todos os empregados ou em especial daqueles expostos a maior risco de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais, fazendo o exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para controlar as condições de saúde dos mesmos a assegurar a continuidade operacional e a produtividade;
  • executa exames médicos especiais em trabalhadores do sexo feminino, menores, idosos ou portadores de subnormalidades, fazendo anamnese, exame clínico e/ou interpretando os resultados de exames complementares, para detectar prováveis danos à saúde em decorrência do trabalho que executam e instruir a administração da empresa para possíveis mudanças de atividades;
  • faz tratamento de urgência em casos de acidentes de trabalho ou alterações agudas da saúde, orientando e/ou executando a terapêutica adequada, para prevenir conseqüências mais graves ao trabalhador;
  • avalia, juntamente com outros profissionais, condições de insegurança, visitando periodicamente os locais de trabalho, para sugerir à direção da empresa medidas destinadas a remover ou atenuar os riscos existentes;
  • participa, juntamente com outros profissionais, da elaboração e execução de programas de proteção à saúde dos trabalhadores, analisando em conjunto os riscos, as condições de trabalho, os fatores de insalubridade, de fadiga e outros, para obter a redução de absenteísmo e a renovação da mão-de-obra;
  • participa do planejamento e execução dos programas de treinamento das equipes de atendimento de emergências, avaliando as necessidades e ministrando aulas, para capacitar o pessoal incumbido de prestar primeiros socorros em casos de acidentes graves e catástrofes;
  • participa de inquéritos sanitários, levantamentos de doenças profissionais, lesões traumáticas e estudos epidemiológicos, elaborando e/ou preenchendo formulários próprios e estudando os dados estatísticos, para estabelecer medidas destinadas a reduzir a morbidade e mortalidade decorrentes de acidentes do trabalho, doenças profissionais e doenças de natureza não-ocupacional;
  • participa de atividades de prevenção de acidentes, comparecendo a reuniões e assessorando em estudos e programas, para reduzir as ocorrências de acidentes do trabalho;
  • participa dos programas de vacinação, orientando a seleção da população trabalhadora e o tipo de vacina a ser aplicada, para prevenir moléstias transmissíveis;
  • participa de estudos das atividades realizadas pela empresa, analisando as exigências psicossomáticas de cada atividade, para elaboração das análises profissiográficas;
  • procede aos exames médicos destinados à seleção ou orientação de candidatos a emprego em ocupações definidas, baseando-se nas exigências psicossomáticas das mesmas, para possibilitar o aproveitamento dos mais aptos;
  • participa da inspeção das instalações destinadas ao bem-estar dos trabalhadores, visitando, juntamente com o nutricionista, em geral (0-68.10), e o enfermeiro de higiene do trabalho (0-71.40) e/ou outros profissionais indicados, o restaurante, a cozinha, a creche e as instalações sanitárias, para observar as condições de higiene e orientar a correção das possíveis falhas existentes. Pode participar do planejamento, instalação e funcionamento dos serviços médicos da empresa. Pode elaborar laudos periciais sobre acidentes do trabalho, doenças profissionais e condições de insalubridade. Pode participar de reuniões de órgãos comunitários governamentais ou privados, interessados na saúde e bem-estar dos trabalhadores. Pode participar de congressos médicos ou de prevenção de acidentes e divulgar pesquisas sobre saúde ocupacional.


Enfermeiro do Trabalho CBO - 0-71.40

  • Estuda as condições de segurança e periculosidade da empresa, efetuando observações nos locais de trabalho e discutindo-as em equipe, para identificar as necessidades no campo da segurança, higiene e melhoria do trabalho;
  • Elabora e executa planos e programas de proteção à saúde dos empregados, participando de grupos que realizam inquéritos sanitários, estudam as causas de absenteísmo, fazem levantamentos de doenças profissionais e lesões traumáticas, procedem a estudos epidemiológicos, coletam dados estatísticos de morbidade e mortalidade de trabalhadores, investigando possíveis relações com as atividades funcionais, para obter a continuidade operacional e aumento da produtividade;
  • Executa e avalia programas de prevenções de acidentes e de doenças profissionais ou não-profissionais, fazendo análise da fadiga, dos fatores de insalubridade, dos riscos e das condições de trabalho do menor e da mulher, para propiciar a preservação de integridade física e mental do trabalhador;
  • Presta primeiros socorros no local de trabalho, em caso de acidente ou doença, fazendo curativos ou imobilizações especiais, administrando medicamentos e tratamentos e providenciando o posterior atendimento médico adequado, para atenuar consequências e proporcionar apoio e conforto ao paciente;
  • Elabora e executa ou supervisiona e avalia as atividades de assistência de enfermagem aos trabalhadores, proporcionando-lhes atendimento ambulatorial, no local de trabalho, controlando sinais vitais, aplicando medicamentos prescritos, curativos, instalações e teses, coletando material para exame laboratorial, vacinações e outros tratamentos, para reduzir o absenteísmo profissional; organiza e administra o setor de enfermagem da empresa, provendo pessoal e material necessários, treinando e supervisionando auxiliares de enfermagem do trabalho, atendentes e outros, para promover o atendimento adequado às necessidades de saúde do trabalhador;
  • Treina trabalhadores, instruindo-os sobre o uso de roupas e material adequado ao tipo de trabalho, para reduzir a incidência de acidentes;
  • Planeja e executa programas de educação sanitária, divulgando conhecimentos e estimulando a aquisição de hábitos sadios, para prevenir doenças profissionais, mantendo cadastros atualizados, a fim de preparar informes para subsídios processuais nos pedidos de indenização e orientar em problemas de prevenção de doenças profissionais.


Auxiliar de Enfermagem do trabalho

  • desempenha tarefas similares às que realiza o auxiliar de enfermagem, em geral (5-72.10), porém atua em dependências de fábricas, indústrias ou outros estabelecimentos que justifiquem sua presença.
Fonte: Código Brasileiro de Ocupação - CBO


7. Como minimizar os custos com a Segurança do Trabalho?
A melhor maneira de minimizar os custos da empresa é investir na prevenção de acidentes. Muitos empresários tem a idéia errônea que devem diminuir seus investimentos em equipamentos de proteção individual, contratação de pessoal de segurança do trabalho e medidas de segurança. O custo de um acidente pode trazer inúmeros prejuízos à empresa.
O acidente leva a encargos com advogados, perdas de tempo e materiais e na produção. Sabem-se casos de empresas que tiveram que fechar suas portas devido à indenização por acidentes de trabalho. Com certeza seria muito mais simples investir em prevenção e em regularização da segurança nesta empresa, evitando futuras complicações legais.
8. Na minha empresa nunca teve acidente de trabalho. Acho que investir em Segurança atualmente é perda de tempo.
Isso não é correto. Investir em segurança também vai aumentar o grau de conscientização dos empregados. Fazer treinamento de segurança vai melhorar o relacionamento entre eles. Se nunca aconteceu acidente não quer dizer que nunca vai acontecer. Já diz a Bíblia, "Vigiai e orai, pois não sabeis o dia nem a hora" . Nunca sabermos a hora que um acidente pode acontecer, por isso devemos estar sempre prevenidos.
9. Acho que meu dever como administrador de empresas e ou dono da empresa é contratar o serviço de segurança do trabalho da empresa e ponto final.
Errado. Em uma campanha de segurança da empresa toda a diretoria deve estar envolvida. De nada adianta treinar os funcionários, fazer campanhas, se a diretoria, a maior responsável pela empresa, não estiver envolvida e engajada com a Segurança do Trabalho. Se isso acontecer a empresa fica sendo acéfala, isto é, sem cabeça, sem coordenação, perdendo-se tudo o que foi feito, caindo a Segurança do Trabalho no esquecimento em poucos meses.
10. O que fazer então se, sendo da diretoria da empresa, não sou profissional da área de segurança?
A primeira coisa a fazer é manter a mente aberta, conversar com os empregados, com o pessoal da área de segurança, participar do processo. Também é de muita valia assistir palestras e seminários, fazer cursos de atualização sobre gerenciamento, qualidade e meio ambiente. Em muitos desses cursos são ministradas tópicos envolvendo Segurança do Trabalho, que vem somar-se ao conhecimento necessário para fazer a empresa mais eficiente, segura, organizada e produtiva.


Segurança e saúde na serralheria:

Um funcionário saudável colabora para que sua empresa produza mais e melhor. Para isto, devemos conhecer alguns métodos simples para reduzir acidentes internos e doenças ocupacionais (aquelas ocasionadas por serviços repetitivos), bem como zelar pela integridade física e capacidade de trabalho, tanto sua quanto de seus colaboradores.
A Constituição Federal (em seu Capítulo II “Dos Direitos Sociais”, artigo 6º e artigo 7º, incisos XXII, XXIII, XXVIII e XXXIII, dispõe, especificamente, sobre segurança e saúde dos trabalhadores) defende que o colaborador tem direito a diminuição dos riscos à vida, o amparo à saúde e segurança no ambiente de tarefas. Determina, também, que as tarefas sejam alcançadas em condições que ofereçam melhoria da qualidade de vida e realização pessoal e social. Essas são preocupações constantes de empreendedores de micro e pequenas empresas, porém as dificuldades econômicas, as deficiências de estrutura, a falta de conhecimento das leis e dos problemas do ambiente de produção induzem a desempenhar precariamente a legislação que trata da segurança e saúde no trabalho.
Desse modo, tanto o empregador quanto os empregados acabam por atuar em condições que podem gerar riscos à saúde e à segurança pessoal, sem falar de custos e processos trabalhistas à empresa que poderiam ser facilmente evitados.

Prevenção
 
Você já deve ter ouvido o velho ditado: É melhor prevenir do que remediar. É exatamente isso que deve ser feito. As ações devem ser planejadas tendo em vista possíveis resultados e prováveis riscos. São muitas as fontes de exposição ao perigo, por exemplo: qualquer aparelho, instrumento, utensílio ou condição de trabalho que possa gerar certa ameaça.
Para isso, vamos nos fazer algumas perguntas básicas sobre as condições de trabalho, visando deixar sua serralheria um local seguro e prazeroso.

Quanto à fonte de perigo É muito importante notar que
O trabalhador fica exposto ou em contato com determinada fonte? Quanto mais extenso o tempo de exposição ou de contato, maior será o risco;
Com que frequência que o funcionário tem esse contato? Quanto mais extensa a frequência de exposição, maior será o risco;
Qual a distância entre o colaborador e a fonte apontada? Quanto menor a distância entre eles, maior será o risco.

A experiência nos mostra que um bom ambiente de trabalho contribui para aumentar a produtividade, pois acrescenta a confiança e a autoestima, dando base ao comprometimento de todos e a colaboração interna.
Portanto, reconhecimento, antecipação, avaliação, prevenção e controle podem garantir que a saúde e a segurança em sua serralheria acabem sendo um grande sucesso.

FONTE: http://www.profissionaldoaco.com.br/noticia119.asp

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Como Evitar Pneumonia no Inverno:

pneumonia1 Como Evitar Pneumonia no Inverno, Dicas de SaúdeA Pneumonia é uma infecção causada nos pulmões por diferentes motivos. Está fortemente presente no inverno, onde as pessoas se aglomeram mais em locais fechados. A infecção pode ser causada por bactérias, vírus, parasitas, fungos e outros microorganismos. Muitas pessoas morrem de pneumonia. É uma doença séria que deve ser identificada e tratada bem no inicio. Os sintomas são parecidos com o de gripe ou resfriado. Por esse motivo muitas pessoas chegam tarde aos hospitais ou mesmo nem se tratam corretamente, achando que é uma gripe passageira. Devido à infecção, o paciente sofre com tosses e demais complicações respiratórias. Entre outros sintomas estão a febre, calafrios, dor no tórax e tosse com expectoração (catarro) amarelada ou esverdeada que pode ter um pouco de sangue misturado à secreção. A tosse pode ser seca no início. A respiração pode ficar mais curta e dolorosa, a pessoa pode ter falta de ar e em torno dos lábios.

Os casos são mais sérios quando aparecem em crianças. A pneumonia na verdade aparece no organismo por uma falha na defesa do mesmo. Sendo assim, as crianças tem maior fragilidade no sistema imunológico. Mas essa é uma complicação que pode acontecer em pessoas de todas as idades. Recentemente, a presidente Dilma Roussef foi internada com a doença. É algo que aparece e se alastra muito rápido nos pulmões. Em alguns casos, pode ocorrer dor abdominal, vômitos, náuseas e sintomas do trato respiratório superior como dor de garganta, espirros, coriza e dor de cabeça. É algo bem incomodo. Quando surgirem esses sintomas, o paciente deve procurar imediatamente um hospital ou médico.
Muitas pessoas pesquisam sobre como evitar pneumonia no inverno, pois é nessa época do ano que aparece a maioria dos casos. Diferente do que muitos falam e imaginam, essa não é uma doença que se pega com o vento, com exposição ao frio ou coisas do tipo. Assim como a Gripe, a Pneumonia é causada através de um microorganismo. A aglomeração de pessoas é o caso mais comum para a alastrarão de pneumonia. Ela se fixa no organismo que estiver imunologicamente afetado, ou seja, com baixa resistência. A Gripe se instala mais facilmente, pois consegue ficar em um organismo mais forte.

pneumonia2 Como Evitar Pneumonia no Inverno, Dicas de SaúdeO primeiro passo é evitar locais fechados com aglomeração de pessoas. Mesmo que haja o frio, é melhor o ar gelado circular do que não haver circulação de ar. Isso vale para escolas, creches, locais de trabalho, hospitais e assim por diante. A pneumonia ocorre quando a pessoa inala um microorganismo, através da respiração. Ela também pode aparecer com a ploriferação de bactérias que vivem na boca e chegam ao pulmão. Outro caso, mais incomum, acontece quando há uma infecção por um microorganismo em outro local do corpo, essa se alastra e, através do sangue que circula, chega aos pulmões, onde causa a infecção. Caso você ainda não saiba como não pegar pneumonia, há medidas que podem ser tomadas para evitar ou amenizar a contração.

pneumonia3 Como Evitar Pneumonia no Inverno, Dicas de SaúdeGripe ou resfriado podem preceder uma pneumonia. Para tentar evitar isso, vacinas foram criadas. Hoje você encontra a vacina contra o vírus influenza e outra contra o pneumococo. Ambas podem diminuir as chances do aparecimento da infecção. Entre as dicas para prevenir pneumonia estão: cuidados com a higiene, como a lavagem de mãos com sabonetes simples; uma dieta rica, em frutas e vegetais, que possuam vitaminas que ajudem no fortalecimento do sistema de defesa do organismo; e evitar os ambientes fechados com muitas pessoas.
 
FONTE: http://www.mundodastribos.com/como-evitar-pneumonia-no-inverno-dicas-de-saude.html

10 dicas para afastar as doenças de inverno:

O clima seco e mudanças bruscas de temperatura colaboram para que enfermidades como gripes, resfriados, amidalite e dor de ouvido se espalhem rapidamente. Porém, para algumas pessoas, além desses vilões, é preciso enfrentar outras manifestações que se agravam durante o inverno. É o caso da asma, pneumonia, bronquite, rinite e sinusite.

Segundo o médico pneumologista Mauro Gomes, a hipersensibilidade do organismo a algumas substâncias desencadeia reações alérgicas como, por exemplo, os intermináveis espirros e coceira na região nasal. A poeira, ácaros, fungos, pelos de animais, além da fumaça de cigarro são alguns dos agentes irritantes mais comuns. 

A fim de evitar esses incômodos sintomas o especialista deixa 10 dicas que podem ajudá-lo a conviver melhor com o frio e os problemas respiratórios:
1 - Mantenha as roupas de cama limpas especialmente os cobertores que costumam ser morada de ácaros;
2 - Retire o pó da mobília e limpe o chão com pano úmido, evitando o levantamento de poeira;
3 - Aproveite os dias de ensolarados para arejar a casa. O sol e o ar evitam que vírus e bactérias se proliferem;
4 - Evite o contato com a fumaça do cigarro;
5 - Use soro fisiológico nas regiões dos olhos e narinas, ele lubrifica a mucosa e evita irritação; 
6 - Evite aglomerações de pessoas em lugares fechados e pouco arejados;
7 - Lave as mãos constantemente para evitar que vírus e bactérias se alojem nessa região;
8 - Beba muito líquido, mas evite as bebidas alcoólicas. Água e sucos são importantes para controlar a circulação sanguínea, composição das células, músculos e respiração;
9 - Não use carpetes e cortinas no quarto de pessoas alérgicas, pois eles favorecem o aparecimento de ácaros;
10 - O meio mais efetivo para evitar as doenças do inverno são as vacinas. A antigripal confere imunidade por cerca de um ano e a vacina contra pneumonia pode proteger por cinco anos. No caso dos idosos, a vacina antigripal é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e distribuída gratuitamente pelo governo federal.
Consultoria: Mauro Gomes, médico pneumologista e coordenador do ambulatório de DPOC da disciplina de Pneumologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), especialista em Pneumologia pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia e professor instrutor de ensino da disciplina de Pneumologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Levar problema de casa para o trabalho e do trabalho para casa:

Muita gente ainda não aprendeu a lidar com a pressão do trabalho no dia a dia. Quando chega à casa, joga toda carga em cima da mulher, do marido, dos filhos ou de quem estiver à sua frente. Não existe coisa pior do que transferir o mau humor para aqueles que não têm nada a ver com seus problemas. Só você poderá resolver os conflitos com o chefe ou o colega. Fazer de saco de pancada os entes queridos não apenas provocará um clima conturbado em casa como vai abalar as relações pessoais.


As crises pessoais sempre mexem com as pessoas. E não tem como separar o emocional do profissional", garante a psicóloga e consultora de planejamento de carreira da Manager, Juliana Barros. "Se a pessoa passa por uma perda na família, não tem como esconder. É melhor compartilhar o problema com o grupo, pois, certamente, a equipe irá colaborar. Receber apoio é muito importante".

Problemas conjugais, divórcio, doença na família, morte de alguém próximo. Dá para manter o foco no trabalho quando se enfrenta problemas graves? A consultora explica que sim, mas lembra que cada um reage de uma maneira.

Enquanto para alguns o trabalho passa a ser um conforto, pois faz com que a mente se mantenha ocupada e longe da tristeza, outros não conseguem deixar de refletir sobre o problema e acabam se prejudicando, por conta da falta de maturidade.

"Por exemplo, discutir questões pessoais por telefone e em voz alta interfere no ambiente de trabalho. Esse descontrole acarreta uma imagem negativa ao profissional perante os gestores. Também existe aquele tipo de pessoa que acaba só falando nisso, o dia inteiro. Nesses casos, recomendo o afastamento".

Não se exponha
A dica mais importante é: preserve-se. "Não comente com todo mundo como está sofrendo. Ninguém precisa saber que seu casamento não vai bem, que seu namorado ou namorada terminou com você, ou que está com uma dívida impossível de pagar no banco. Reclamar o dia inteiro e chorar em público são sinais de descontrole emocional", adverte a psicóloga.

"Se o profissional perde alguém da família, ele deve avisar o que aconteceu aos colegas com o objetivo de receber apoio, não somente pessoal como também no trabalho. Nessa situação delicada, é importante dosar: há pessoas que se esforçam ao máximo para esconder o que sentem, e há aqueles que se expõem em demasia, atrapalhando, inclusive, o desempenho dos colegas. O certo é encontrar um equilíbrio".

Procure ajuda
Começar um tratamento com um psicólogo ou terapeuta também é indicado a quem não consegue se reerguer. Geralmente, o departamento de recursos humanos cumpre seu papel de conversar com colaboradores que passam por situações difíceis e até mesmo podem indicar um psicólogo.

O afastamento também é indicado há quem, após cerca de dois meses, não tiver recuperado o ritmo de trabalho. Existem duas hipóteses: a demissão voluntária ou uma alternativa buscada pela empresa, como as férias. Isso deve ser negociado. Certamente, alguns dias de licença não farão mal, pois o descanso pode ajudar o profissional a melhorar o desempenho.

A negociação transparente também é a melhor saída a quem tem um membro da família doente e precisa ir periodicamente ao hospital. "Na hora de negociar, dê uma solução. Por exemplo, diga que, quando for ao hospital, irá levar o laptop e entregar o trabalho mesmo assim, ou que irá compensar as horas perdidas. Não ache que é obrigação da empresa resolver seus problemas", aconselha a consultora.

Psicoterapia para acabar com o mau humor:

O mau humor crônico atinge pelo menos 3% da população mundial, segundo pesquisas, e pode ser sintoma de um transtorno psicológico chamado distimia. 

O tema foi escolhido pelos leitores no site do GLOBO. 

A psicóloga Mônica Portella, diretora do Centro de Psicologia Aplicada e Formação do Rio de Janeiro (CPAF-RJ) e autora do livro "A ciência do bem-viver - propostas e técnicas da psicologia positiva" (CPAF- RJ), explica que as pessoas mal humoradas e depressivas cometem diversos erros no que diz respeito ao aspecto cognitivo, como, por exemplo, maximizam o fator negativo e minimizam o positivo; levam sempre as questões para o lado pessoal e acham que estão sendo injustiçadas ou que o acontecimento ruim ou desagradável só acontece com elas. A técnica de psicoterapia cognitiva e comportamental, diz Monica, pode ajudar a controlar o problema e, em alguns casos, é necessário tomar medicamentos, receitados por especialista.Quando o mau humor se torna uma doença?

MONICA PORTELLA: Esta é uma característica dos transtornos de humor, que incluem depressão, distimia e transtorno bipolar. A distimia é um estado de depressão leve crônico e se manifesta já na adolescência. Por ter sintomas mais leves do que a depressão, às vezes leva mais tempo para as pessoas procurarem tratamento. Quem tem distimia sente-se desmotivado, mal humorado mostra sentimentos negativos e impaciência. Porém, uma pessoa sem esses transtornos de humor pode ser mal humorada, já que o nosso humor pode ser, em parte, geneticamente determinado. Os determinantes do humor são três: circunstâncias da vida, isto é, acontecimentos felizes ou não (10%), genética (50%) e 40% atividades intencionais, como menciona a pesquisadora Sonja Lyubomirsky, da Universidade da Califórnia. Entre essas atividades estão ser otimista, focar metas pessoais, cultivar a relação com outras pessoas, práticas espirituais e ações relacionadas com o corpo. Geralmente os mal humorados crônicos alimentam pensamentos automáticos, espontâneos, ligados a coisas negativas. As pessoas mal humoradas maximizam tudo de ruim.Quais são os sinais?

Irritabilidade, tristeza, impaciência, comportamento agressivo, e, algumas pessoas, podem sentir reação fisiológica como aperto no peito relacionado à angústia. Estes sintomas podem ser observados na infância e isto não quer dizer que a pessoa vai sofrer do problema, pois existem outros fatores determinantes. O ambiente também pode influenciar de forma negativa. Filhos de pais mal humorados podem sofrer de mau humor.Qual é a incidência?

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 3% da população mundial, cerca de 180 milhões de pessoas, sofrem de distimia, sendo o mau humor mais comum em mulheres, por causa das oscilações hormonais. No diagnóstico é importante entender que o mau humor não é uma doença e sim uma característica de um transtorno.Qual é o tratamento atual?

É possível conseguir bons resultados com a terapia cognitiva e comportamental, que vai modificar a maneira de a pessoa sentir, pensar e agir. O objetivo é trabalhar os padrões de pensamentos, os tais erros cognitivos, comportamentos, sentimentos e reações fisiológicas. Em relação aos nutrientes, há estudos mostrando que determinados alimentos mexem com o humor e podem melhorar o bem-estar, ao aumentar a produção do neurotransmissor serotonina. Já a prática de exercícios físicos é importante, pois há comprovação da liberação da endorfina e serotonina, importantes para o humor, além de melhorar a autoestima. A medicação é receitada quando o problema se torna prejudicial à rotina do indivíduo. Normalmente são indicados antidepressivos que devem ser receitados com acompanhamento psiquiátrico. O mau humor crônico tem cura com terapia e, se necessário, o especialista indicará tomar fármacos.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/psicoterapia-para-acabar-com-mau-humor-2709310#ixzz1zSsbLUhf
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Obrigado pela confiança!


Nós da TH Segurança e Medicina do Trabalho, estamos aqui para aplaudir de pé à todas as novas empresas que fazem parte do quadro de clientes da TH. 

Obrigado pela confiança e sejam muito bem-vindas!

Dicas para começar bem a segunda-feira:

Na véspera da segundona, não exagere no álcool nem na comida. Fique o mais próximo possível da rotina. 

No raiar da segunda, modere o consumo de estimulantes, como a cafeína. Além da conta, ela provoca uma agitação excessiva. 

Capriche na alimentação e não fique muito tempo sem comer. Dessa forma, afasta-se o risco de chateações, como a queda dos níveis de açúcar no sangue. Além de tonturas, o susto pode deixar o indivíduo ansioso e provocar uma taquicardia.

E boa segunda a todos!